dslinux/user/net-tools/man/pt_BR arp.8 dnsdomainname.1 domainname.1 hostname.1 ifconfig.8 netstat.8 nisdomainname.1 rarp.8 route.8 ypdomainname.1

amadeus dslinux_amadeus at user.in-berlin.de
Thu Aug 31 11:32:25 CEST 2006


Update of /cvsroot/dslinux/dslinux/user/net-tools/man/pt_BR
In directory antilope:/tmp/cvs-serv14346/user/net-tools/man/pt_BR

Added Files:
	arp.8 dnsdomainname.1 domainname.1 hostname.1 ifconfig.8 
	netstat.8 nisdomainname.1 rarp.8 route.8 ypdomainname.1 
Log Message:
Add some more applications

--- NEW FILE: ifconfig.8 ---
.TH IFCONFIG 8 "10 de fevereiro de 1996" "net-tools" "Manual do Programador Linux"
.SH NOME
ifconfig \- configura uma interface de rede
.SH SINOPSE
.B "ifconfig [interface]"
.br
.B "ifconfig interface [aftype] opções | endereços ..."
.SH DESCRIÇÃO
.B ifconfig
é usado para configurar (e posteriormente manter) as interfaces de
rede. É usado durante o boot para configurar a maioria delas para
um estado usável. Depois disto, é normalmente somente necessário
durante depurações ou quando for necessária uma configuração fina
do sistema.
.LP
Se nenhum argumento for informado,
.B ifconfig
somente mostra o estado das interfaces correntemente definidas. Se
um argumento
.B interface
for informado, ele mostra somente o estado da interface informada. De
outra forma ele assume que os parâmetros devem ser configurados.
.SH Famílias de Endereçamento
Se o primeiro argumento após o nome da interface for reconhecido
como um nome de uma família de endereçamento suportada, esta família
de endereçamento é usada na decodificação e apresentação de todos
os endereços de protocolos. Atualmente as famílias de endereçamento
suportadas incluem
.B inet
(TCP/IP, default) 
.B ax25
(AMPR Packet Radio),
.B ddp
(Appletalk Phase 2),
.B ipx
(Novell IPX) and
.B netrom
(AMPR Packet radio).
.SH OPÇÕES
.TP
.B interface
O nome da interface de rede. Usualmente é um nome como
.B eth0
,
.B sl3
ou algo parecido: um nome de driver de dispositivo seguido por um
número.
.TP
.B up 
Esta flag causa a ativação da interface. É especificada
implicitamente se a interface receber um novo endereço (veja
abaixo).
.TP
.B down 
Esta flag desativa o driver desta interface, é útil quando alguma
coisa começar a ter problemas.
.TP
.B "[\-]arp" 
Habilita ou desabilita o uso do protocolo ARP para esta interface. Se
o sinal de menos (\-) estiver presente a opção é desligada.
.TP
.B "[\-]trailers" 
Habilita ou desabilita o uso de trailer em frames Ethernet. Não é
utilizada na implementação atual do pacote net-tools.
.TP
.B "[\-]allmulti" 
Habilita ou desabilita o modo
.B promiscuous
da interface. Isto significa que todos os frames passarão pela camada
de rede do kernel, permitindo monitoração da rede.
.TP
.B "metric N" 
Este parâmetro configura a métrica da interface. Não é usado atualmente,
mas será implementado no futuro.
.TP
.B "mtu N" 
Este parâmetro configura a Unidade Máxima de Transferência (MTU) de uma
interface. Para Ethernet é um número entre 1000-2000 (o padrão é
1500). Para SLIP, use algo entre 200 e 4096. Note que a implementação
atual não manipula fragmentação IP ainda, então é melhor configurar
a MTU com um tamanho adequado!
.TP
.B "dstaddr addr"
Configura o endereço IP do "outro lado" no caso de um link Ponto-A-Ponto,
como PPP. Esta palavra-chave tornou-se obsoleta e deve ser usada a nova 
palavra-chave
.BR pointopoint .
.TP
.B "netmask addr"
Configura a máscara de rede IP para esta interface. Este valor assume o
padrão usual das classes A, B ou C (deduzindo-o a partir do endereço
IP da interface), mas pode ser configurado para qualquer valor para o
uso de sub-redes.

.TP
.B "irq addr"
Configura a linha de interrupção (IRQ) usada por este dispositivo. Muitos
dispositivos não suportam configuração dinâmica de IRQ.
.TP
.B "[-]broadcast [endereço]"
Se o argumento endereço for informado, configura o endereço de protocolo
broadcast para esta interface. De outra forma ele somente configura a flag
.B IFF_BROADCAST
da interface.  Se a palavra-chave for precedida por um sinal de menos
.B (-)
, então a flag é removida.
.TP
.B "[-]pointopoint [endereço]"
Esta palavra-chave habilita o modo
.B ponto-a-ponto
da interface, significando que ela é um link direto entre duas máquinas
sem ninguém ouvindo (ou, pelo menos nós esperamos que este seja o caso
:-)
.BR
Se o argumento endereço for informado, configura o endereço de protocolo
do outro lado do link, exatamente como a palavra-chave obsoleta
.B dstaddr
faz. De outra forma, ela somente configura a flag
.B IFF_POINTOPOINT
da interface. Se a palavra-chave for precedida por um sinal de menos
.B (-)
, então a flag é removida.
.TP
.B "hw"
Configura o endereço de hardware para esta interface, se o driver do
dispositivo suportar esta operação. A palavra-chave deve ser seguida
pelo nome da classe do hardware e o equivalente em ASCII do endereço
de hardware. As classes de hardware atualmente suportadas incluem
.B ether
(Ethernet),
.B ax25
(AMPR AX.25),
.B ARCnet
e
.B netrom
(AMPR NET/ROM).
.TP
.B multicast
Inicializa a flag de multicast para a interface. Normalmente, isto não será
necessário já que os drivers ajustam as flags corretas por si só.
.TP
.B endereço
O nome ou endereço IP da máquina (um nome de máquina será traduzido para
um  endereço IP) da interface. Este parâmetro é necessário, apesar
da sintaxe atualmente não requisitá-lo.
.SH NOTAS

+Since kernel release 2.2 there are no explicit interface statistics for
+alias interfaces anymore. The statistics printed for the original address
+are shared with all alias addresses on the same device. If you want per-address
+statistics you should add explicit accounting
+rules for the address using the
+.BR ipchains(8)
+command.

Deste o kernel 2.2 não existem mais estatísticas explícitas para os apelidos (aliases)
de interfaces. As estatísticas mostradas para o endereço original são compartilhadas
como todos os endereços associados ao mesmo dispositivo. Se desejar estatísticas
por endereço você deve explicitamente adicionar regras de contabilização para os
endereços usando o comando
.BR ipchains(8)
.

.SH ARQUIVOS
.I /proc/net/socket 
.br
.I /proc/net/dev
.SH BUGS
Os endereços appletalk DDP e IPX serão mostrados, mas não podem ser alterados
com este comando.
.SH VEJA TAMBÉM
route(8), netstat(8), arp(8), rarp(8), ipchains(8)
.SH AUTORES
Fred N. van Kempen, <waltje at uwalt.nl.mugnet.org>
Alan Cox, <Alan.Cox at linux.org>
.SH TRADUÇÃO E REVISÃO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA
Arnaldo Carvalho de Melo <acme at conectiva.com.br> (tradução)
.BR
Jorge Luiz Godoy Filho <jorge at bestway.com.br> (revisão)


--- NEW FILE: domainname.1 ---
.so man1/hostname.1

--- NEW FILE: route.8 ---
.TH ROUTE 8 "27 Jan 1996" "net-tools" "Manual do Programador Linux"
.SH NOME
route \- mostra / manipula a tabela de roteamento IP
.SH SINOPSE
.B route
.RB [ \-vnee ]
.TP
.B route 
.RB [ \-v ] 
.B add 
.RB [ \-net | \-host ] 
Alvo 
.RB [ netmask 
Nm] 
.RB [ gw 
Gw] 
.RB [ metric 
N] 
.RB [ mss 
M] 
.RB [ window 
W] 
.RB [ irtt 
I]
.RB [ reject ]
.RB [ mod ]
.RB [ dyn ] 
.RB [ reinstate ] 
.RB [[ dev ] 
If]
.TP
.B route 
.RB [ \-v ] 
.B del 
.RB [ \-net | \-host ] 
Alvo 
.RB [ gw 
Gw] 
.RB [ netmask 
Nm] 
.RB [ metric 
N] 
.RB [[ dev ]
If]
.TP
.B route 
.RB [ \-V ] 
.RB [ \-\-version ]
.RB [ \-h ]
.RB [ \--help ]
.SH DESCRICAO
.B Route
manipula a tabela de roteamento IP do kernel. Seu principal uso é
configurar rotas estáticas para hosts ou redes especificadas através de
uma interface, após a mesma ter sido configurada com o programa 
.BR ifconfig (8)
.

.SH OPÇÕES
.TP
.B \-v
flag para detalhamento (não usada).

.TP
.B \-n
mostra endereços numéricos, sem tentar resolver o nomes simbólicos das
máquinas. Útil se você esta tentando determinar por que a rota para o seu
servidor de nomes sumiu.

.TP
.B \-e
use o formato 
.BR netstat (8)
na apresentação da tabela de roteamento.
.B \-ee 
produzira uma linha bem grande com todos os parâmetros da tabela de roteamento.

.TP
.B \-net
o
.B Alvo
é o endereço de uma rede (encontrado no arquivo
.I /etc/networks
pela função 
.BR getnetbyname (2) 
).

.TP
.B -host
é o endereço de uma máquina (descoberto com a função 
.BR gethostbyname (2)
).

.TP 
.B (nenhum) 
displays the kernel routing table. The layout can be changed with
mostra a tabela de roteamento do kernel. O layout pode ser alterado com
.B \-e
e
.B \-ee
.

.TP
.B del
remove uma rota.

.TP 
.B add 
adiciona uma rota.

.TP
.B Alvo
A máquina ou rede destino. Você pode fornecer endereços IP em formato
decimal separado por pontos ou nomes de máquinas/redes.

.TP
.B netmask Nm
modificador para especificar a mascara de rede da rota a ser adicionada.
Somente faz sentido para uma rota para uma rede e quanto o endereço
.B Alvo
é valido com relação a mascara especificada. Se nenhuma mascara de rede
for especificada, o comando
.B route
descobre-a, desta forma, para a maioria das configurações normais você não
precisa especificar uma mascara de rede.

.TP
.B gw Gw
Quaisquer pacotes IP para a rede/máquina destino serão roteadas através
do gateway/roteador especificado.
.B NOTA:
O gateway especificado deve ser alcançável antes deste comando. Isto
normalmente significa que você terá que configurar uma rota estática para
o gateway antes de emitir este comando. Se você especificar o endereço
de uma de suas interfaces locais, isto será usado para decidir sobre
qual interface deve ser usada para rotear os pacotes. Isto esta disponível
para manter compatibilidade com os sistemas baseados em BSD.

.TP
.B metric M
Configura o campo de métrica na tabela de roteamento, usado em daemons
para roteamento dinâmico.

.TP 
.B mss M
Especifica o Tamanho Máximo do Segmento TCP em Bytes (MSS) para conexões
TCP através desta rota. Isto é normalmente usado somente para otimização
fina de configurações de roteamento. 

.TP 
.B window W 
Especifica o tamanho da janela TCP para conexões TCP através desta rota.
Tipicamente somente usado para redes AX.25 e em drivers incapazes de
de tratar frames back to back.

.TP
.B irtt I
Especifica o tempo de ida e volta inicial (irtt) para conexões TCP através
desta rota. Tipicamente usado somente em redes AX.25. O numero é especificado
em milisegundos (1-12000). Se omitido o default da RFC 1122 de 300ms é usado.

.TP
.B reject
Instala uma rota de bloqueio, que forçará falha na procura por esta rota.
Exemplo de utilização: bloquear rotas antes do uso da rota default.
Isto não é firewalling.

.TP
.B mod, dyn, reinstate
Instala uma rota modificada ou dinâmica. Ambas as flags são geralmente somente
configuradas por um daemon de roteamento. Somente para propósitos de diagnostico.

.TP
.B dev If
Força a associação da rota com o dispositivo especificado, pois o kernel
de outra forma tentara determinar o dispositivo por conta própria
(através da checagem de rotas e especificações de dispositivos já existentes
e onde a rota esta adicionada).

If 
.B dev If
é a última opção na linha de comando, a palavra
.B dev
pode ser omitida, pois é o default. De outra forma a ordem dos outros
modificadores do route (metric - netmask - gw - dev) não importa.

.SH EXEMPLOS
.TP
.B route add -net 127.0.0.0
Adiciona a entrada para a interface loopback normal, usando mascara igual
a 255.0.0.0 (rede classe A, determinada a partir do endereço de destino),
associada ao dispositivo "lo" (assumindo que este dispositivo tenha sido
previamente configurado com o
.BR ifconfig (8)). 

.TP 
.B route add -net 192.56.76.0 netmask 255.255.255.0 dev eth0
Adiciona uma rota para a rede 192.56.76.x através da interface "eth0". O 
modificador de mascara classe C não é realmente necessário aqui por que
192.* é um endereço IP de classe C. A palavra "dev" pode ser omitida aqui.

.TP
.B route add default gw mango-gw
Adiciona uma rota default (que será usada se nenhuma outra rota for encontrada).
Todos os pacotes que usarem esta rota serão passados para a máquina "mango-gw".
O dispositivo que será utilizado para esta rota depende de como é possível
alcançar "mango-gw" - a rota estática para "mango-gw" terá que ser configurada
previamente.

.TP
.B route add ipx4 sl0
Adiciona uma rota para a máquina "ipx4" através da interface SLIP (assumindo
que "ipx4" é a máquina SLIP).

.TP
.B route add -net 192.57.66.0 netmask 255.255.255.0 gw ipx4
Este comando adiciona a rede "192.57.66.x" para ser alcançada através da
rota anterior através da interface SLIP.

.TP
.B route add -net 224.0.0.0 netmask 240.0.0.0 dev eth0
Isto é bem obscura, documentada para que as pessoas saibam como usá-la. 
Configura para que todas as rotas IP classe D (multicast) vão através da
interface "eth0". Esta é a linha de configuração normal a ser usada com
um kernel multicast.

.TP
.B route add 10.0.0.0 netmask 255.0.0.0 reject
Esta instala uma rota de rejeição para a rede privada "10.x.x.x"

.LP
.SH SAÍDA
A saída da tabela de roteamento do kernel é organizada nas seguintes colunas
.TP
.B Destino     
A rede ou máquina de destino.
.TP
.B Roteador
A máquina roteador ou '*' se nenhuma estiver configurada.
.TP
.B Mascara Genérica
A mascara para a rede destino. '255.255.255.255' para uma máquina de destino,
'0.0.0.0' para a rota
.B default
.
.TP
.B Flags 
Os flags possíveis são
.br
.B U
(rota esta
.BR Up )
.br
.B H
(alvo é uma
.BR máquina )
.br
.B G
(use
.BR roteador )
.br
.B R
.RB ( reinstate
rota para roteamento dinâmico)
.br
.B D
Instalada
.RB ( Dinamicamente
por um daemon ou por redirecionamento)
.br
.B M
.RB ( Modificada
por daemon de roteamento ou redirecionamento)
.br
.B !
Rota
.RB ( rejeitada
)
.TP
.B Metric 
A 'distância' até o alvo (geralmente contada em hops). Não é utilizada pelos
kernels recentes, somente daemons de roteamento podem usa-la.
.TP
.B Ref    
Numero de referências a esta rota. Não usado no kernel do Linux, sempre 0.
.TP
.B Uso
Contagem de procuras por esta rota. Nos kernels recentes estes números são
bem baixos, pois os sockets tem seu próprio cache e não precisam procurar
por rotas.
.TP
.B Iface
Interface através da qual os pacotes IP serão enviados.
.TP
.B MSS 
Tamanho máximo de segmento default para conexões TCP através desta rota.
.TP
.B Window  
Tamanho de janela default para conexões TCP através desta rota.
.TP
.B irtt
RTT (Tempo de Ida e Volta) Inicial. O kernel usa isto para inferir os melhores
parâmetros do protocolo TCP sem esperar por respostas (possivelmente lentas).
.LP
.SH ARQUIVOS
.I /proc/net/route
.br
.I /etc/networks
.br
.I /etc/hosts
.br
.I /etc/init.d/network
.LP
.SH VEJA TAMBÉM
.I ifconfig(8), netstat(8), arp(8)
.LP
.SH HISTÓRICO
.B Route
para o linux foi originalmente escrito por Fred N. van Kempen,
<waltje at uwalt.nl.mugnet.org> e depois modificado por Johannes Stille e
Linus Torvalds para a versão pl15. Alan Cox adicionou as opções para
mss e window no kernel 1.1.22. O suporte a irtt (compartilhado com o
netstat) foi feito por Bernd Eckenfels.
.SH TRADUÇÃO
Arnaldo Carvalho de Melo <acme at conectiva.com.br> - 13/04/1998
.SH BUGS
nenhum :)

--- NEW FILE: arp.8 ---
.TH ARP 8 "22 de junho de 1996" "net-tools" "Manual do Programador Linux"
.SH NOME
arp \- manipula o cache ARP do sistema
.SH SINOPSE
.B arp 
.RB [ \-vn ] 
.RB [ "\-H tipo" ] 
.RB [ "-i if" ] 
.B -a 
.RB [ máquina ]
.PP
.B arp 
.RB [ \-v ]
.RB [ "\-i if" ] 
.B "\-d máquina"
.RB [ pub ]
.RB [ nopub ]
.PP
.B arp 
.RB [ \-v ] 
.RB [ "\-H tipo" ] 
.RB [ "\-i if" ] 
.B -s máquina endereço_hardware
.RB [ temp ] 
.RB [ nopub ]
.PP
.B arp 
.RB [ \-v ] 
.RB [ "\-H tipo" ] 
.RB [ "\-i if" ] 
.B -s máquina endereço_hardware
.RB [ "netmask nm" ] 
.B pub
.PP
.B arp 
.RB [ \-v ] 
.RB [ "\-H tipo" ] 
.RB [ "\-i if" ] 
.B -Ds máquina ifa
.RB [ "netmask nm" ] 
.B pub
.PP
.B arp 
.RB [ \-vnD ]
.RB [ "\-H tipo" ] 
.RB [ "-i if" ]
.B -f arquivo

.SH DESCRIÇÃO
.B arp
manipula o cache ARP do kernel de várias maneiras. As principais opções
são remoção de uma entrada de mapeamento de endereço e configuração manual
de um endereço. Para propósitos de depuração, o programa
.B arp
também permite um dump completo do cache ARP.
.SH OPÇÕES
.TP
.B "\-v, \-\-verbose"
Mostra ao usuário o que está acontecendo, de modo detalhado.
.TP
.B "\-n, \-\-numeric"
mostra endereços numéricos, ao invés de tentar determinar os nomes simbólicos da
máquina, porta e usuário.
.TP
.B "\-H type, \-\-hw-type type"
Quando configurando ou lendo o cache ARP, este parâmetro opcional informa ao
.B arp
que classe de entradas devem ser verificadas. O valor padrão deste parâmetro é
.B ether
(i.e. código de hardware 0x01 para Ethernet IEEE 802.3 10Mbps).
Outros valores podem incluir tecnologias de rede como
.RB "ARCnet (" arcnet ")"
,
.RB "PROnet (" pronet ")"
,
.RB "AX.25 (" ax25 ")"
e
.RB "NET/ROM (" netrom ")."
.TP
.B "\-a [máquina], \-\-display [máquina]"
Mostra as entradas das máquinas especificadas. Se o parâmetro
.B máquina
não for usado,
.B todas
as entradas serão mostradas.
.TP
.B "\-d máquina, \-\-delete máquina"
Remove quaisquer entradas para a máquina especificada. Isto pode ser
usado se a máquina indicada for desligada, por exemplo. Nos kernels
mais recentes o
.BR arp (1)
suporta a especificação de
.B pub 
ou
.B nopub 
para decidir se uma entrada pública ou privada deve ser removida. Se você
não informar uma destas flags as duas entradas serão removidas.
.TP
.B "\-D, \-\-use-device"
Usa o endereço de hardware da interface 
.BR ifa
.TP
.B "\-i If, \-\-device If"
Seleciona uma interface. Quando mostrando o cache ARP somente entradas iguais
à interface serão mostradas. Configura uma entrada ARP permanente ou
temporária que será usada no dispositivo especificado. Se nenhum dispositivo for 
informado, o kernel descobre o dispositivo a partir da tabela de roteamento. 
Para entradas
.B pub
a interface especificada é a interface na qual as requisições ARP serão 
respondidas.
.br
.B NOTA:
Deve ser diferente da interface para a qual os pacotes IP serão roteados.
.TP
.B "\-s máquina endereço_hardware, \-\-set máquina"
Cria manualmente uma entrada de mapeamento de endereço ARP para a máquina
.B máquina
com endereço de hardware configurado para 
.B endereço_hardware.  
O formato do endereço de hardware depende da classe de hardware, mas
para a maioria das classes pode-se assumir que a apresentação usual pode
ser usada. Para a classe Ethernet, são 6 bytes em hexadecimal, separados
por dois pontos (:). Quando adicionando entradas proxy arp (isto é, aquelas
com a flag
.BR púb lico
setadas) uma
.B netmask
pode ser especificada para o proxy arp de uma subrede inteira. 
Proxy arp para rotear redes inteiras não é um bom protocolo, mas algumas
vezes é útil, então é suportado. Se a flag
.B temp
não for fornecida, as entradas serão permanentemente armazenadas no cache ARP.
.TP
.B "\-f arquivo, \-\-file arquivo"
Similar à opção
.B \-s
só que desta vez as informações de endereços são obtidas a partir do arquivo
.B arquivo.  
Isto pode ser usado se entradas ARP para muitas máquinas tiverem que ser
configuradas. O nome do arquivo de dados é freqüentemente
.IR /etc/ethers , 
mas isto não é oficial.
.sp 1
O formato deste arquivo é simples; ele somente contém linhas de texto ASCII com
um nome de máquina e um endereço de hardware separados por um espaço em branco.
Adicionalmente as flags 
.BR "pub" , " nopub" , " temp" " and" " netmask"
podem ser usadas.
.LP
Em todos os lugares onde uma
.B máquina
é esperada, você também pode informar um
.B "endereço IP"
em notação decimal separada por pontos.
.LP 
Cada entrada completa no cache ARP será marcada com uma flag
.BR C . 
Entradas permanentes são marcadas com um
.B M
e entradas publicadas tem uma flag 
.BR P .
.SH ARQUIVOS
.I /proc/net/arp,
.br
.I /etc/networks
.br
.I /etc/hosts
.br
.I /etc/ethers
.SH AUTOR
Fred N. van Kempen, <waltje at uwalt.nl.mugnet.org> com muitas melhorias
feitas pelo mantenedor do net-tools, Bernd Eckenfels <net-tools at lina.inka.de>.
Tradução para a língua portuguesa feita por
Arnaldo Carvalho de Melo <acme at conectiva.com.br> em 11/abril/1998.
Revisado por 
Jorge Luiz Godoy Filho <jorge at bestway.com.br> em 15/abril/1998.

--- NEW FILE: dnsdomainname.1 ---
.so man1/hostname.1

--- NEW FILE: nisdomainname.1 ---
.so man1/hostname.1

--- NEW FILE: netstat.8 ---
.\"
.\" netstat.8 
.\"
.\" Original: (mdw at tc.cornell.edu & dc6iq at insu1.etec.uni-karlsruhe.de)
.\"
.\" Modificado por: Bernd.Eckenfels at inka.de
.\" Modificado por: Andi Kleen ak at muc.de
.\" Traduzido para português por Arnaldo Carvalho de Melo <acme at conectiva.com.br>
.\" Revisado por Jorge Luiz Godoy Filho <jorge at bestway.com.br>
.\"
.TH NETSTAT 8 "19 de maio de 1997" "net-tools" "Manual do Programador Linux"

.SH NOME
netstat \- Mostra conexões de rede, tabelas de roteamento, estatísticas de interface e conexões
mascaradas.
.SH SINOPSE

.B netstat 
.RB [ \-venaoc ]
.RB [ \-\-tcp | \-t ]
.RB [ \-\-udp | \-u ]
.RB [ \-\-raw | \-w ]
.RB [ \-\-unix | \-x ] 
.RB [ \-\-inet | \-\-ip ]
.RB [ \-\-ax25 ]
.RB [ \-\-ipx ] 
.RB [ \-\-netrom ]

.PP

.B netstat 
.RB [ \-veenc ]
.RB [ \-\-inet ] 
.RB [ \-\-ipx ]
.RB [ \-\-netrom ] 
.RB [ \-\-ddp ]
.RB [ \-\-ax25 ]
.RB { \-\-route | \-r }

.PP

.B netstat
.RB [ \-veenac ]
.RB { \-\-interfaces | \-i }
.RI [ iface ]

.PP

.B netstat
.RB [ \-enc ]
.RB { \-\-masquerade | \-M }

.PP

.B netstat 
.\".RB [ \-cn ]
.RB { \-\-statistics | \-s }

.PP

.B netstat 
.RB { \-V | \-\-version }
.RB { \-h | \-\-help }

.PP
.SH DESCRIÇÃO
.B netstat
mostra informações do subsistema de rede do Linux.

.SS "(sem opções)"
Você pode ver o estado das conexões de rede através da listagem dos sockets
abertos. Esta é a operação padrão: se você não especificar nenhuma
família de endereços, os sockets ativos de todas as famílias de endereços
configuradas serão mostrados. Com
.B -e
você obterá informações adicionais (userid). Com a chave
.B -v
você poderá fazer com que o netstat reclame sobre famílias de endereços
conhecidas que não sejam suportadas pelo kernel. A opção
.B -o
mostra algumas informações adicionais sobre temporizadores de rede.
.B -a
mostra todos os sockets, incluindo sockets de servidores. A família de
endereços
.B inet
mostrará sockets raw, udp e tcp.

.SS "\-r, \-\-route"
Com a opção
.BR \-r ", " \-\-route
você obterá as tabelas de roteamento do kernel no mesmo formato usado por
.BR "route -e" .
.B "netstat -er" 
usará o formato de apresentação do comando
.BR route .
Por favor veja
.BR route (8)
para maiores detalhes.

.SS "\-i, \-\-interface \fIiface\fI"
Se você usar a opção
.BR -i ", " --interfaces
, uma tabela de todas (ou da
.IR iface
especificada) as interfaces de rede será mostrada. A saída usa o formato
.B "ifconfig -e"
, e é descrita em
.BR ifconfig (8).
.B "netstat -ei" 
mostrará uma tabela ou uma entrada de interface como
.B ifconfig
mostra. Com a chave
.B -a
, você pode incluir interfaces que não estejam configuradas (i.e. não tem
a flag 
.BR U = UP
configurada).

.SS "\-M, \-\-masquerade"

Uma lista de todas as sessões mascaradas também pode ser vista. Com a chave
.B -e 
você pode incluir mais algumas informações sobre numeração sequencial e deltas
, causados por reescritas de dados em sessões FTP (comando PORT).
O suporte a mascaramento é usado para esconder máquinas em endereços de
rede não oficiais do resto do mundo, como descrito em
.BR ipfw (4), ipfwadm "(8) e ipfw (8).

.SS "\-s, \-\-statistics"

Mostra estatísticas sobre o subsistema de rede do kernel do Linux, que 
são lidas a partir de
.IR /proc/net/snmp .

.PP
.SH OPÇÕES
.SS "\-v, \-\-verbose"
Informa ao usuário o que está ocorrendo, sendo detalhado. Especialmente 
mostra algumas informações úteis sobre famílias de endereços não 
configuradas.

.SS "\-n, \-\-numeric"
Mostra endereços numéricos, sem tentar resolver os nomes da máquina, porta ou
usuário.

.SS "\-A, \-\-af \fIfamília\fI"
Usa um método diferente para configurar as famílias de endereços.
.I família 
é uma lista de palavras-chave de famílias de endereços separadas por vírgulas
(',') como
.BR inet , 
.BR unix , 
.BR ipx , 
.BR ax25 , 
.B netrom 
e
.BR ddp .
Tem o mesmo efeito de usar as opções longas
.BR \-\-inet ,
.BR \-\-unix ,
.BR \-\-ipx ,
.BR \-\-ax25 ,
.B \-\-netrom
e
.BR \-\-ddp.

.SS "\-c, \-\-continuous"
Isto fará com que 
.B netstat
mostre a tabela selecionada a cada segundo, continuamente na tela até que
você o interrompa.

.PP
.SH SAÍDA

.PP
.SS Conexões Internet Ativas \fR(TCP, UDP, RAW)\fR

.SS "Proto" 
O protocolo (tcp, udp, raw) usado pelo socket.

.SS "Recv-Q"
O contador de bytes não copiados pelo programa conectado a este socket.

.SS "Send-Q"
O contador de bytes não confirmados pela máquina remota.

.SS "Endereço Local" 
O endereço local (nome da máquina local) e o numero da porta do socket. A menos
que a chave
.B -n
seja especificada o endereço do socket será resolvido para seu nome de máquina
canônico e o número da porta será traduzido para o serviço correspondente.

.SS "Endereço Remoto"
O endereço remoto (nome da máquina remota) e o número da porta do socket. Como
com o endereço local, a chave
.B -n
desliga a resolução do nome da máquina e do serviço.

.SS "Estado"
O estado do socket. Uma vez que não existem estados no modo RAW e normalmente
nenhum estado é usado em UDP, esta linha pode ser deixada em branco. Normalmente
ele pode assumir um de vários valores:
.TP
.I
ESTABELECIDO
O socket tem uma conexão estabelecida.
.TP
.I
SYN_SENT
O socket está ativamente tentando estabelecer uma conexão.
.TP
.I
SYN_RECV
Uma requisição de conexão foi recebida da rede.
.TP
.I
FIN_WAIT1
O socket está fechado e a conexão está terminando.
.TP
.I
FIN_WAIT2
A conexão está fechada e o socket está esperando por uma terminação pela
máquina remota.
.TP
.I
TIME_WAIT
O socket está esperando após o fechamento para tratar os pacotes ainda na rede.
.TP
.I
FECHADO
O socket não está sendo usado.
.TP
.I
CLOSE_WAIT
O lado remoto terminou, esperando pelo fechamento do socket.
.TP
.I
ÚLTIMO_ACK
O lado remoto terminou, e o socket está fechado. Esperando por uma
confirmação.
.TP
.I
OUVINDO
O socket está ouvindo por conexões. Estes socket são somente mostrados se
a chave
.BR -a , --listening
for especificada.
.TP
.I
FECHANDO
Ambos os sockets estão terminados mas nós ainda não enviamos todos os nossos
dados.
.TP
.I
DESCONHECIDO
O estado do socket é desconhecido.

.SS "Usuário"
O nome ou UID do dono do socket.

.SS "Temporizador"
(precisa ser escrito)


.PP
.SS UNIX domain sockets Ativos


.SS "Proto" 
O protocolo (normalmente unix) usado pelo socket.

.SS "CntRef"
O contador de referências (i.e. processos conectados via este socket).

.SS "Flags"
As flags mostradas são SO_ACCEPTON (mostrada como 
.BR ACC ),
SO_WAITDATA 
.RB ( W )
ou SO_NOSPACE 
.RB ( N ). 
SO_ACCECPTON 
é usada para sockets não-conectados se seus processos correspondentes
estiverem esperando por uma solicitação de conexão. As demais flags não
são de interesse comum.

.SS "Tipos"
Há diversos tipos de acesso a sockets:
.TP
.I
SOCK_DGRAM
O socket é usado no modo de Datagramas (sem conexão).
.TP
.I
SOCK_STREAM
É um socket usado quando há conexões (stream socket).
.TP
.I
SOCK_RAW
É usado como o socket básico (raw socket).
.TP
.I
SOCK_RDM
Este é usado para confirmação de entrega de mensagens.
.TP
.I
SOCK_SEQPACKET
É um socket para um pacote sequencial.
.TP
.I
SOCK_PACKET
Socket para acesso da interface BÁSICA.
.TP
.I
UNKNOWN
Quem sabe o que nos trará o futuro? Preencha aqui :-)

.PP
.SS "Estados"
Este campo conterá uma das seguintes palavras-chave:
.TP
.I
FREE
Este socket não está alocado.
.TP
.I
LISTENING
O socket está aguardando por uma solicitação de conexão. São mostrados
apenas se as opções
.BR -a , --listening
forem selecionadas.
.TP
.I
CONNECTING
O socket está por estabelecer uma conexão.
.TP
.I
CONNECTED
O socket está conectado.
.TP
.I
DISCONNECTING
O socket está desconectado.
.TP
.I
(nada)
O socket não está conectado a nenhum outro.
.TP
.I
UNKNOWN
Isto não deve acontecer nunca.

.SS "Path"
Mostra o caminho (path) do processo do qual está tratando esse socket.

.PP
.SS Sockets IPX ativos

(Isso precisa ser feito por alguém que saiba fazê-lo.)

.PP
.SS Sockets NET/ROM ativos

(Isso precisa ser feito por alguém que saiba fazê-lo.)

.PP
.SS Sockets AX.25 ativos

(Isso precisa ser feito por alguém que saiba fazê-lo.)

.PP
.SH NOTAS
Desde o kernel 2.2 o netstat -i não mostra estatísticas para apelidos (aliases)
de interfaces. Para obter contadores por apelido de interface você precisa
configurar regras explícitas usando o comando
+.BR ipchains(8)
.
.SH FILES
.ta
.I /etc/services
-- O arquivo de "tradução" (correspondência) entre socket e serviço.

.I /proc/net/dev
-- Informações de dispositivos.

.I /proc/net/snmp
-- Estatísticas da rede.

.I /proc/net/raw
-- Informação sobre o socket BÁSICO (RAW).

.I /proc/net/tcp
-- Informação sobre o socket TCP.

.I /proc/net/udp
-- Informação sobre o socket UDP.

.I /proc/net/unix
-- Informação sobre o socket de domínio Unix.

.I /proc/net/ipx
-- Informação sobre o socket IPX.

.I /proc/net/ax25
-- Informação sobre o socket AX25.

.I /proc/net/appletalk
-- Informação sobre o socket DDP (Appletalk).

.I /proc/net/nr
-- Informação sobre o socket NET/ROM.

.I /proc/net/route
-- Informação sobre os roteamentos IP realizados pelo kernel

.I /proc/net/ax25_route
-- Informação sobre os roteamentos AX25 realizados pelo kernel

.I /proc/net/ipx_route
-- Informação sobre os roteamentos IPX realizados pelo kernel

.I /proc/net/nr_nodes
-- Lista de nós NET/ROM do kernel

.I /proc/net/nr_neigh
-- "Vizinhos" NET/ROM do kernel

.I /proc/net/ip_masquerade
-- Conexões mascaradas do kernel

.fi

.PP
.SH VEJA TAMBÉM
.BR route (8), 
.BR ifconfig (8), 
.BR ipfw (4), 
.BR ipfw (8), 
.BR ipfwadm (8)
.BR ipchains (8)

.PP
.SH BUGS
Ocasionalmente informações estranhas podem surgir se um socket mudar
enquanto é visualizado. Isso é incomum.
.br
As opções descritas para
.B netstat -i
foram descritas como deverão funcionar após alguma limpeza da liberação
BETA do pacote net-tools.

.PP
.SH AUTORES
A interface com o usuário foi escrita por Fred Baumgarten
<dc6iq at insu1.etec.uni-karlsruhe.de> a página do manual basicamente
por Matt Welsh <mdw at tc.cornell.edu>. Foi atualizada por
Alan Cox <Alan.Cox at linux.org> mas poderia ter sido feita com um pouco
mais de trabalho.
.BR
.LP
A página do manual e os comandos incluídos no pacote net-tools
foram totalmente reescritos desde Bernd Eckenfels
<ecki at linux.de>.
.BR
.SH TRADUÇÃO E REVISÃO PARA PORTUGUÊS
Traduzido para o português por Arnaldo Carvalho de Melo
<acme at conectiva.com.br> e Jorge Luiz Godoy Filho <jorge at bestway.com.br>.

--- NEW FILE: rarp.8 ---
(This appears to be a binary file; contents omitted.)

--- NEW FILE: hostname.1 ---
(This appears to be a binary file; contents omitted.)

--- NEW FILE: ypdomainname.1 ---
.so man1/hostname.1




More information about the dslinux-commit mailing list